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BLOG AROMAR

  • Foto do escritor: Tamara Rangel
    Tamara Rangel
  • 20 de mai. de 2023

Atualizado: 18 de ago.

A abordagem da aromaterapia integrativa para a saúde das mulheres está relacionada com as plantas que possuem “mensageiros químicos”, conhecidos como fitohormônios, que podem ser acessados através de seus óleos essenciais, medicamentos fitoterápicos e até mesmo da infusão de partes do vegetal.


Alguns desses fitohormônio, que percorrem seiva da planta pra sua reprodução e desenvolvimento, apresentam estrutura molecular semelhante aos hormônios da mulher - principalmente estrógeno - são conhecidos na aromaterapia como "hormon-like" ou "strogen-like". Os óleos essenciais com essas classificações podem contribuir no balanço hormonal e equilíbrio emocional da mulher durante todas as fases da vida: período fértil, TPM, climatério e menopausa.


Além disso, esses óleos essenciais são geralmente extraídos das flores de plantas sagradas, utilizadas pelas mulheres ancestrais em seus rituais de curas e terapias energéticas. Por isso, a Aromaterapia para mulheres reúne saberes de povos tradicionais, reunidos a milênios pelas guardiãs das plantas.


Conheça a seguir alguns exemplos de óleos essenciais fitohormonais:


- Salvia (Salvia sclarea)

AROMACOLOGIA: Seu aroma floral, quente e lenhoso cria ambiente aconchegante. Desperta autoconfiança e auto amor.


FARMACOLOGIA: Tônico uterino; Emenagogo (estimula o fluxo menstrual); Fertilidade e libido; Alívio da TPM; Estimulante do parto; Ativa a circulação; Alívio de picos de pressão na menopausa.


- Gerânio (Pelargonio graveolens)

AROMACOLOGIA: Aroma floral, sutil e levemente doce, que aporta estabilidade emocional e conforto.


FARMACOLOGIA: Alívio da TPM; Relaxante físico e mental; Ansiolítico e antidepressivo; Balanceador hormonal no climatério e menopausa; Reduz inchaços; Ameniza impulsividade, compulsão e irritação.


- Anis estrelado (Ilicum verum)

AROMACOLOGIA: Condimentar e doce, considerado O.E. do amor incondicional. Favorece mudanças e aceitação.


FARMACOLOGIA: Calmante mental e ansiolítico; Ameniza insônia; Auxilia na depressão pós-parto; Galactagogo (estimula produção de leite materno); Ameniza cólicas e inchaços; Regulador do ciclo menstrual; Estimula a libido.


- Erva doce (Foeniculum vulgare)

AROMACOLOGIA: Aroma herbal adocicado estabiliza as emoções, aporta perseverança e confiança.


FARMACOLOGIA: Equilíbrio do fluxo menstrual; Reduz inchaços e gases; Digestivo; Alívio de cólicas; Regulador e repositor do estrogênio no climatério e menopausa.




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  • Foto do escritor: Tamara Rangel
    Tamara Rangel
  • 19 de mai. de 2023

Atualizado: 18 de ago.

Nossa flora brasileira é riquíssima em plantas medicinais e aromáticas, das quais podem ser destilados os mais diversos óleos essenciais. Mas, afinal, porque se fala pouco das propriedades de plantas nativas na aromaterapia!?


Um dos motivos é devido ao fato da Aromaterapia ter nascido na França e Inglaterra (enquanto ciência), por isso existem mais estudos das plantas europeias ou que são mais exploradas por eles. Como a tão famosa lavanda francesa. Outra forte razão é que as grandes empresas que comercializam óleos essenciais importam de outros países e, portanto, essas plantas ficam em evidência, como a melaleuca da Austrália e o olíbano do continente africano.


Mas com o positivo avanço da Aromaterapia no Brasil, tem crescido o conhecimento terapêutico das nossas plantas, muitas que só existem aqui! Como é o caso da jurema branca, erva baleeira e pimenta rosa. Além de valorizar as plantas e saberes locais, quando damos preferência a um óleo essencial nativo, temos mais fácil acesso às informações sobre seu processo de cultivo e destilação - a SUSTENTABILIDADE é um ponto bem importante de avaliar.


Você já se perguntou como é extraído aquele óleo essencial caríssimo importado da Índia, Malásia ou Madagascar que aquela empresa famosa vende? Será que respeita o equilíbrio ecológico? Será tem agrotóxico no cultivo? Será que explora o trabalho escravo nas lavouras?


É por esse e outros motivos que a minha PRIMEIRA OPÇÃOé sempre o óleo essencial de planta brasileira, vendido por uma empresa séria e local, de preferência com certificação orgânica e/ou selo IDB. TODOS esses requisitos são preenchidos pela Akã, os óleos essenciais que eu uso e revendo. Além de tudo, é uma empresa familiar localizada aqui na Bahia na Chapada Diamantina, e a gente pode VISITAR a fazenda e ver de pertinho todo processo de cultivo e destilação. Conheça a marca em www.akaoleosessenciais.com ou compre conosco em nossa loja online.


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  • Foto do escritor: Tamara Rangel
    Tamara Rangel
  • 19 de mai. de 2023

Atualizado: 18 de ago.

Quando conheci os óleos essenciais para uso terapêutico, em meados de 2017, não havia muita informação e acesso sobre a Aromaterapia como hoje. Até então, eu havia estudado esses compostos químicos aromáticos nas aulas e laboratórios de fisiologia vegetal, bioquímica e química analítica na universidade. Ou seja, conhecia o funcionamento dos óleos essenciais nas plantas e não, ainda, no corpo humano. Mas, assim que eu entendi que a destilação dessa valiosa matéria viva da natureza poderia ser utilizada para ajudar em nossa saúde física e mental, foi como um despertar para algo grandioso que estava por vir.


Ainda não imaginava que poderia trabalhar com Aromaterapia, quando ganhei de presente de meu companheiro um colar difusor artesanal no encontro da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA). Poucos meses depois, numa feirinha comunitária, e também agroecológica, vi os óleos essenciais sendo vendidos pela primeira vez! Antes disso, eu já havia lido um monte de artigo e pesquisado em todas as lojas próximas pra encontrá-los. Meu coração transbordou quando saí da feira com meus primeiros vidrinhos de óleos essenciais nas mãos: alecrim, hortelã, patchouli e lavanda francesa. A partir dali estudei sem parar sobre como aquelas gotas poderosas poderiam tratar minhas crises de ansiedade.


Infelizmente não tive instruções adequadas, eu não sabia como utilizá-los da melhor forma. Pingava gotinhas nas mãos pra inalar, de maneira muito aleatória. As vezes passava na roupa até como perfume! Mas, felizmente, eu sou incansável quando o assunto é um conhecimento que me desperta curiosidade. Continuei estudando sem parar...


De 2017 para cá, pode não parecer tempo considerável para construção do conhecimento coletivo sobre as terapias integrativas e complementares (ou terapias holísticas). Mas acontece que vivemos o período da pandemia de covid-19, e especialmente em 2020, no isolamento social, esse assunto cresceu fortemente principalmente nas redes sociais. O "boom" do autocuidado, como algumas pessoas chamam, foi uma espécie de acordar para dentro, em que as pessoas passaram a se preocupar mais com seu estado mental trancados dentro de suas casas, ou mesmo se expondo a um vírus amedrontador para trabalhar do lado de fora. Cresceu a procura online pelo yoga, por exemplo, e outras práticas de autocuidado como a Aromaterapia.


Com essa crescente, muitos profissionais, assim como eu, começaram a se dedicar a um mercado promissor e que ajuda verdadeiramente com os cuidados em saúde. Contudo, a internet também esconde armadilhas e se buscarmos conteúdos rápidos esbarramos em posts rasos e em pessoas de má fé que se aproveitam pra fazer comércio deliberado das terapias. E por que estou chamando atenção para isso? É que a grande difusão sobre os óleos essenciais tem crescido de maneira controversa na internet. De um lado, temos pesquisadores e aromaterapeutas que produzem conteúdo aprofundado e preocupado em ajudar as pessoas, e de outro (possivelmente a maioria) estão pessoas irresponsáveis e até mesmo grandes empresas que vendem receitas rápidas e milagrosas para crescer o comércio de óleo essencial, sem qualquer atenção com sua saúde e individualidade.


Aromaterapia é para todas as pessoas! Ela cuida das crianças, dos idosos, de adultos e das especificidades das mulheres. Cuida de quem cuida. Mas é importante saber que a potência das plantas também deve ser cuidada. Um poderoso remédio pode vir a ser o mais perigoso veneno, se não usado com sabedoria. É a própria natureza que nos ensina isso, basta olhar toda diversidade de flora e fauna que se expressa na terra. Os óleos essenciais são só uma parte do funcionamento desse todo, mas são tão concentrados que revelam até mesmo segredos divinos. A ciência estuda suas propriedades farmacológicas há séculos, e os povos tradicionais praticam sua sabedoria há milênios. Nós somos apenas eternas(os) aprendizes.

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